Recentemente, o LinkedIn analisou as tendências de contratação em toda a sua plataforma. Do estudo, surgiram 5 insights de quais são as soft skills mais requisitadas pelas empresas em 2020.
As hard skills são, por muitas vezes, de natureza bastante técnica e podem ser mensuráveis através das experiências profissionais, currículo, cursos e trajetória profissional do talento. Apesar disso, raramente, transformam a empresa e a levam além no quesito resultados. As soft skills incluem as habilidades interpessoais, assim como a capacidade de ver o todo dos problemas de diversos ângulos. Autoconhecimento é essencial e líderes, professores e coaches podem ajudar a desenvolver essas competências socioemocionais.
Por mais que, na tradução, sejam chamadas de “habilidades suaves”, essas competências são as características pessoais dos talentos do futuro e são tendências fortes há um tempo nas áreas de RH.
Pelo segundo ano consecutivo, a análise colocou a criatividade no primeiro lugar do podium das soft skills mais requisitadas pelo mercado de trabalho. Enquanto as tarefas técnicas se tornam mais terceirizadas às áreas de TI e inteligência artificial, é a habilidade de ver as coisas por outra perspectiva e conectar os pontos de novas formas que distingue as boas companhias das com potencial global.
Daniel Pink, que é um dos mais famosos escritores sobre gestão de pessoas, trabalho e ciência comportamental, previu a criatividade como uma tendência há mais de 15 anos, quando declarou que ela seria a chave para o futuro.
A habilidade de persuadir e influenciar os outros é requerida na área de vendas, mas a sua aplicação pode ser muito mais ampla. Os líderes são responsáveis por comunicar e incentivar os propósitos e missões da organização aos colaboradores e clientes. Transmitir a visão e influenciar os outros a acreditar nessa mesma visão é uma habilidade bastante persuasiva.
A persuasão também pode acontecer de uma forma mais sutil e orgânica em outras atividades interpessoais essenciais, como a comunicação entre líderes e colegas de trabalho. Quando os gestores conseguem transmitir com eficácia e naturalidade o porquê de uma tarefa, caracterizam persuasão também. Grandes líderes têm uma convicção contagiosa que convence os outros a acreditarem naquilo que falam.
As melhores ideias e invenções não vêm de uma única pessoa, mas, sim, de uma troca enorme de visões diferentes e perspectivas. “Pensar fora da caixa” requer sair da zona de conforto e aceitar ajuda e opinião dos outros. As companhias mais inovadoras do mercado fomentam ambientes que favorecem essa colaboração de ideias, como o Google, Facebook e outras megaempresas.
Encorajar a diversidade cognitiva é uma outra soft skill de liderança. Times resolvem problemas mais rápido quando têm uma pluralidade de pensamentos diferentes. Os líderes devem ser os responsáveis por coordenar essa cooperação e apostar em diversidade de perspectivas se querem manter as suas empresas no topo do mercado.
Também conhecida como a soft skill da flexibilidade, a adaptação ranqueia na quarta posição do podium das competências socioemocionais mais requisitadas do ano. A capacidade de se moldar, tanto a ambientes diferentes quanto visões diversas, é muito procurada nos profissionais do futuro. As empresas disruptivas, que têm propósitos diferenciados e ideais futuristas, conseguem se adaptar melhor nas constantes mudanças digitais e sociais. Nesse caso, os colaboradores devem aprender a utilizar a flexibilidade a seu favor, assim como focar na agilidade na realização das tasks.
O “kit” necessário para conseguir ser flexível e adaptável é pessoal e, também, organizacional. Manejar o stress e construir resiliência no ambiente de trabalho, com métodos saudáveis e um mindset de crescimento, é uma característica muito forte daqueles profissionais que têm essa skill. Conseguir deixar de lado pré-conceitos e opiniões muito subjetivas são ações bastante essenciais nesses talentos. Por outro lado, as empresas também devem ser capazes de lidar e responder às mudanças bruscas do mercado. Criatividade, resiliência e a habilidade de cooperar só aumentam a adaptabilidade de uma organização.
Provavelmente, o segredo que permite que todas as outras soft skills sejam 100% aproveitadas em toda a sua capacidade. Também chamada de Inteligência Social, é caracterizada por ser a capacidade de conhecer as próprias emoções e lidar com elas, sabendo balizar qual usar em cada situação do dia a dia. A empatia faz parte dessa competência e aprender a se colocar no lugar do outro, assim como reconhecer os comportamentos, torna os colaboradores mais sensíveis e abertos à comunicação.
A inteligência emocional é a fundação para o sucesso e para prosperar em um mundo que muda constantemente. Apesar desse conjunto todo de habilidades focar em competências comunicativas e interpessoais, tudo começa no individual.
É muito mais fácil entender os profissionais da sua instituição quando você consegue conhecê-los e mensurá-los. Já existem tecnologias cientificamente comprovadas que conseguem mensurar as soft skills dos talentos e desenvolver seus potenciais, como o PDA Assessment.