Quando se pensa no profissional do futuro é comum lembrarmos das mudanças no mercado e das áreas que tendem a crescer nos próximos anos. Contudo, há outro aspecto tão importante quanto esses e que terá um impacto direto na entrada de novas pessoas no mundo corporativo e, principalmente, no sucesso de suas carreiras: suas características.
Afinal, serão os atributos individuais que, no coletivo, se tornarão indispensáveis para um bom desempenho da equipe e para as conquistas organizacionais. Por essa razão, o artigo de hoje lista 7 das características essenciais para moldar os grandes profissionais. Confira!
Uma das características mais importantes para o profissional do futuro é estar preparado para lidar com imprevistos, especialmente aqueles ligados a prazos e fornecedores.
Afinal, eles podem ocorrer a qualquer momento na rotina corporativa e vão testar a capacidade da pessoa de manobrar situações delicadas sem prejudicar a empresa — tanto no que diz respeito à sua imagem externa quanto financeiramente.
Por isso, aspectos como capacidade de organização, flexibilidade, medidas criativas, jogo de cintura, planos de contingência e alinhamento com outros colegas de trabalho serão essenciais para lidar com esses casos e saná-los de forma positiva.
Um bom profissional não poderá se acomodar à sua função e deixar de pensar estrategicamente sobre o crescimento e o desempenho dele e de todos aqueles que trabalham na empresa. Ou seja, ser reativo e apenas ocupar um cargo sem exercê-lo de fato não é uma boa ideia.
Portanto, o profissional que deseja se destacar deve ser proativo, buscando sempre produzir mais, ser eficiente e estar engajado em novos projetos e atividades que beneficiem aos colegas e contribua positivamente para a sua trajetória.
Aliás, possuir iniciativa também é um meio de expor novas ideias e decisões que demonstrem criatividade e capacidade de se reinventar, o que é um grande diferencial em qualquer ambiente de trabalho.
Além dos imprevistos aos quais o profissional do futuro estará sujeito, também haverá situações que exigirão do indivíduo uma capacidade de superar adversidades e de não se deixar afetar negativamente por elas — ou seja, de ser resiliente no trabalho.
Essa característica é muito importante, pois, se ele não é capaz de lidar com pressões e problemas internos sem se deixar abater em momentos de crise, por exemplo, ele será um colaborador que certamente ficará desestimulado, terá uma baixa no seu rendimento e no potencial competitivo e não estará satisfeito com a vida.
Tudo isso, é claro, afetará não apenas ele, mas também aqueles que estão ao seu redor e, consecutivamente, os resultados da organização.
Outra questão importante para o profissional do futuro é ser comunicativo. Contudo, não confunda o termo com gosta de conversar, pois são coisas distintas. Ter o dom da comunicação significa saber expressar-se com clareza e argumentar de forma consistente, especialmente ao propor e ao defender ideias e resultados em reuniões e negociações.
Comunicar-se significa conseguir apontar em quais pontos internos os colegas, a equipe e inclusive ele mesmo podem melhor para avançar e continuar alcançando as metas estipuladas.
É também ser empático com o próximo e saber colocar-se no lugar do outro para facilitar o diálogo e, dessa forma, estabelecer um bom relacionamento e convívio com os demais.
Outro aspecto que será de extrema importância é a maturidade profissional, já que o futuro colaborador deverá lidar com diferentes pessoas e equipes no ambiente de trabalho e incorporar seus valores e objetivos para, juntos, atingirem as metas que almejam.
Isso não será possível se não houver inteligência emocional — ou seja, a estabilidade psicológica necessária para agir sob situações de pressão sem deixar que as emoções interfiram em seu desempenho e afetem a sua capacidade de gerir e se envolver em projetos.
Ou seja, será fundamental um equilíbrio entre disciplina, controle emocional e capacidade de adaptação para alcançar uma postura madura e coerente com o universo corporativo.
Estar em constante atualização também será uma característica do profissional de futuro. Afinal, não se trata apenas de ter um bom currículo com passagem pelas melhores instituições e experiência em organizações de grande porte, mas de investir no desenvolvimento de suas habilidades e tornar-se um aprendiz constante.
Investir em especializações — como pós-graduação, cursos de capacitação, MBA, proficiência em outros idiomas —, por exemplo, será uma atitude fundamental para o crescimento do indivíduo e, consecutivamente, da empresa.
Além disso, ao atualizar-se o profissional mostra que está aberto à mudanças e apto a sair da sua zona de conforto para lidar com novas formas de trabalho, de negociação e de comunicação — especialmente com novos meios digitais, que estarão cada vez mais presentes na rotina de qualquer organização.
Por fim, mas não menos importante, outra característica que fará a diferença é a capacidade de liderar. Isso se deve a um motivo muito simples: será cada vez mais frequente a busca das corporações por profissionais que desejam crescer junto com elas e que almejem uma trajetória ascendente — ou seja, que não fiquem estagnados no mesmo cargo.
Logo, eles terão oportunidades reais de crescimento em suas funções e até mesmo a possibilidade de gerir equipes ou setores. No entanto, para isso é indispensável que elas consigam ser líderes. Vale lembrar que isso não se trata apenas de estar em uma posição de comando — muito pelo contrário.
Liderar significa ter clareza de ideias, ser comunicativo, proativo, saber estimular as potencialidades e talentos das pessoas sob sua gestão, inspirar colaboradores, dar e receber feedbacks e manter um ambiente harmônico e produtivo.
Como você leu, essas são características que o profissional do futuro deve ter para se destacar na conquista de uma vaga e integrar o quadro de funcionários de uma empresa na qual ele possa ampliar suas habilidades e desenvolver um trabalho engajado, que gere resultados reais.
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