É impossível pensar em alta performance e não lembrar dos atletas olímpicos. Ficamos extasiados de vê-los superando a barreira do tempo, as limitações impostas pelo corpo e os obstáculos das provas olímpicas. Tudo que fazem é o resultado de anos de trabalho árduo e muita dedicação ao esporte.
Será que é possível encontrar “atletas” de alta performance entre o seu time de colaboradores? Como identificá-los? O que fazer para ajudá-los a alcançar todo o seu potencial? Neste artigo, daremos dicas valiosas para gestores focados nos resultados da sua equipe. Acompanhe!
Há diferença entre o alto potencial e a alta performance? Sim. Enquanto o primeiro refere-se a atributos da personalidade, o segundo indica o nível do trabalho. Normalmente, os profissionais que atingem um rendimento superior são aqueles que tem um grande potencial. Em resumo, potencializar competências resulta na alta performance.
Mas o que um profissional precisa ter para ser considerado um talento excepcional? Segundo um estudo feito pela Harvard Business Review, existem três principais indicadores do alto desempenho:
Muitos gestores acreditam que precisam otimizar o processo de recrutamento e seleção para encontrar esses “super talentos”. No entanto, o Dr. Tomas Chamorro-Premuzic (Professor de psicologia empresarial da University College London – UCL) discorda dessa atitude.
Em um dos seus artigos para o site Fast Company, ele explicou que a maioria das organizações já possuem os profissionais talentosos de que precisam. Contudo, existe a incapacidade de identificar e desenvolver esses futuros colaboradores de alta performance. Sendo assim, o segredo é construir uma cultura interna de valorização dos indivíduos com um potencial superior.
Os gestores de RH estão tendo bons resultados com a gestão de competências. Esse processo envolve o reconhecimento de habilidades dos profissionais e o estudo de como usá-las de forma estratégica.
Vejamos como gerenciar competências que impulsionam a alta performance:
Todo negócio precisa ter metas bem definidas. Esses alvos podem englobar demandas internas ou externas. Porém, para que tenha sucesso nesse processo, é essencial que a empresa fixe objetivos compatíveis com a sua cultura interna.
Por exemplo, as organizações voltadas para a inovação podem ter como meta tornar a jornada de trabalho dos colaboradores mais flexível ou explorar uma nova área do mercado em que atua. Não importa o objetivo, o ideal é que por detrás dele haja um colaborador de alto desempenho.
Para isso, a empresa precisará identificar a habilidade da visão estratégica no perfil dos colaboradores. Com a ajuda de um programa de desenvolvimento, os que possuem essa competência podem assumir postos que envolvam a definição de metas do negócio.
Outra maneira eficiente de levar os colaboradores ao alto rendimento é investir nas softskills. Essa prática é tão importante que um estudo feito pela Deloitte Insights intitulado: “Success personified in the Fourth Industrial Revolution” indicou que muitos gestores afirmaram que as suas empresas estão focadas na busca por essas competências nos profissionais.
Essa pesquisa revela ainda que as softskills serão ainda mais valorizadas no futuro com a chegada da indústria 4.0. Sendo assim, empresas inteligentes implantam a gestão de competências socioemocionais. Por meio dessa atitude, é possível montar times de alta performance que entreguem serviços de excelência.
No início do artigo, falamos sobre o rendimento dos atletas olímpicos. É fato que parte desse sucesso se deve ao uso de tecnologias que mensuram o desempenho e a capacidade de resposta do organismo deles. De modo similar, o RH estratégico investe em ferramentas virtuais que otimizam a gestão de pessoas e contribuam para o desenvolvimento de competências.
Quer um exemplo? Existe um software que usa uma metodologia simples e cientificamente comprovada. Por meio dele, o gestor consegue avaliar as exigências comportamentais de uma função e criar compatibilidades aplicáveis nos processos do RH. Desse modo, a organização tem em mãos um estudo que demonstra as habilidades e a compatibilidade de um profissional com um cargo.
Com base nos relatórios gerados pelo software de gestão comportamental fica mais fácil definir as responsabilidades do colaborador. Uma vez que, o gestor entende o nível das competências de cada membro do seu time. Talvez um funcionário tenha uma habilidade que não foi desenvolvida por falta de oportunidade na carreira.
Sabendo disso, o gestor pode alocá-lo em uma função que exigirá o uso dessa competência. “Semeando” essa prática em nível global, com o tempo, a empresa terá um capital humano mais capacitado. Além disso, aumentará o número dos talentos de alta performance.
Os feedbacks são como placas que indicam aos colaboradores o caminho para chegar em um determinado lugar. Devido a isso, muitas empresas criaram a cultura do feedback que consiste em uma prática regular de conversas entre gestores e subordinados. Esses conselhos são fundamentais para que o time chegue ao alto rendimento.
Talvez um colaborador esteja com uma dificuldade que impede o desenvolvimento das suas competências. O gestor deve alertar o funcionário sobre esse empecilho e mostrar como superá-lo. Para reforçar suas afirmações, ele pode se basear nos relatórios emitidos pelo software de gestão comportamental. O resultado será a evolução dos colaboradores para um nível elevado de desempenho.
Embora exija trabalho e dedicação, as empresas ganham muito quando investem no desenvolvimento dos seus colaboradores. Imagine pode contar com profissionais que tenham uma capacidade acima da média. Quando o time tem talentos desse nível, a organização desponta e torna-se referência no mundo corporativo.
Gostou do nosso conteúdo? Entendeu como alcançar a alta performance de colaboradores? Muitos profissionais talentosos estão disponíveis no mercado de trabalho. Descubra agora como usar a tecnologia para atrair mais candidatos no processo seletivo.