Segundo o estudo “Brazilian Software Market 2018 — Scenario and Trends”, o investimento em soluções tecnológicas no mundo atingiu a marca de 2,07 trilhões de dólares em 2017. O que isso significa? Que os sistemas virtuais se consolidam fortemente no mundo, em especial nas empresas. Essa tendência uniu duas áreas aparentemente opostas: RH e TI.
Há alguma relação entre tecnologia da informação e recursos humanos? Neste artigo, mostraremos que sim! E ainda apontaremos os “frutos” saudáveis dessa união.
A tecnologia desenvolve ferramentas que promovem a disrupção digital, ou seja, o fácil acesso a sistemas de alto desempenho. Muitas dessas aplicações são voltadas para a área de recursos humanos. Quando implantadas no setor, a empresa atinge níveis de excelência impossíveis por outros meios.
Quer um exemplo? Há algum tempo, os gestores pouco sabiam sobre as competências e habilidades do seu time de colaboradores. Uma cena comum era um profissional talentoso estagnado por décadas em uma função que não aproveitava sua capacidade. Os prejuízos vindos desse comportamento corporativo eram enormes tanto para a empresa quanto para o colaborador.
Contudo as aplicações digitais criadas pela TI mudaram drasticamente essa realidade, tornando possível o reconhecimento dos dons preciosos do capital humano. Seria como a TI “pegar nas mãos” do RH e dizer: vamos mais longe? Esse “casamento” deu tão certo que, atualmente, é impossível separar uma área da outra.
Na verdade, as empresas que não investem em tecnologias para o RH ficam obsoletas, deixam de ser competitivas, não atraem grandes talentos profissionais e perdem o engajamento da equipe interna. O resultado é o “afogamento” do negócio no “mar” da concorrência.
Podemos afirmar, com convicção, que o novo ciclo de evolução da área de recursos humanos, o RH 4.0, é uma prova da influência positiva da tecnologia da informação. Mas que benefícios evidentes são percebidos nessa relação? Vejamos.
Um dos fatores que mais contribuem para o aumento dos gastos no orçamento das empresas é a rotatividade de profissionais (turnover). Esse cenário é o resultado do perfil da geração atual de profissionais que têm como foco o progresso na carreira, e não apenas ter um bom salário e uma vaga de emprego.
Sendo assim, as empresas precisam se reinventar para reter os talentos internos. Qual é o segredo para isso? Muitas organizações descobriram que aplicações virtuais que identificam e desenvolvem profissionais de alto desempenho ajudam na retenção dos colaboradores.
O motivo é simples. Os membros do time interno percebem que a empresa é inovadora e deseja utilizar as competências individuais de modo estratégico. Além disso, eles sentem-se valorizados e mais qualificados para os desafios da carreira corporativa. O resultado é o desejo de permanecer na empresa.
Atualmente, fala-se muito da experiência dos colaboradores como um dos pilares para aumentar a satisfação do time. Com base nisso, surgiu o conceito do marketing interno, que desenvolve estratégias para conquistar o cliente interno (funcionário) e fazê-lo amar a empresa.
Como a TI pode ajudar o RH nessa prática? Por meio de ferramentas virtuais de comunicação, é possível entender o que encanta cada membro da equipe e, assim, personalizar as suas experiências empresariais.
Por exemplo, uma pesquisa online com perguntas sobre o que os funcionários pensam sobre os processos da organização ajudará na coleta de informações preciosas. Outra maneira é adotar uma tecnologia baseada no conceito Design Thinking, que coloca os colaboradores no centro das estratégias corporativas.
Explicando de forma simples, esse software identifica perfis profissionais similares, ou até mesmo diferentes, mas que se complementam. Com base nessas informações, o RH pode montar times alinhados e talentosos para trabalhar em um determinado projeto. Essa prática explora o potencial da equipe e os faz sentir prazer em trabalhar na empresa.
A posteridade da instituição depende muito dos profissionais que exercem a liderança. Porém, para que as pessoas mais qualificadas cheguem a essas posições, é necessário um programa de identificação e desenvolvimento de líderes.
Durante esse processo, um dos aspectos que será analisado é o nível de resiliência do colaborador, uma vez que essa é uma das soft skills (habilidades) mais importantes e desejadas em um líder moderno.
Entretanto, sem o auxílio da TI, o RH não consegue identificar nem mensurar o nível de resiliência de um indivíduo. Por isso, o uso de ferramentas virtuais é extremamente necessário para reconhecer os 8 componentes dessa competência:
Os resultados impressos nos relatórios emitidos pela tecnologia revelarão os profissionais mais capacitados para direcionar os rumos da empresa.
Podemos citar inúmeras ferramentas de TI desenvolvidas para o setor de recursos humanos. Falaremos sobre algumas das principias que têm um forte impacto nos processos do RH.
Um dos maiores “presentes” que o RH recebeu da TI é o people analytics. Ela é tão importante que, segundo o estudo “Deloitte’s 2018 – Global Human Capital Trends”, as empresas o consideram extremamente importante para uma gestão eficiente do RH. Como base nas informações coletadas, o RH consegue tomar decisões sobre assuntos importantes como:
As aplicações para gerenciamento otimizam os serviços manuais e potencializam a excelência de processos importantes. Como exemplo, além da já citada análise de competências, podemos apontar o sistema de gestão para o recrutamento e seleção.
Essa tecnologia permite que os recrutadores encontrem profissionais compatíveis com as exigências de uma função e com a cultura interna do negócio. Durante o processo seletivo, os resultados dos testes e das dinâmicas demonstram com muita precisão o perfil comportamental e ainda faz uma previsão da contribuição que o candidato dará para o sucesso do negócio.
Ouvir o que os funcionários têm a dizer resulta em grandes benefícios para as estratégias da empresa. Por meio das plataformas colaborativas, os gestores contam com as sugestões e ideias de todo o time de RH. Essa é a saída para o desenvolvimento de projetos desafiadores ou totalmente inovadores.
Essa tecnologia vai além de coletar opiniões. Com um sistema embasado na inteligência artificial, a aplicação reúne ideias compatíveis e apresenta resultados inteligentes para a tomada de decisões da gestão.
O armazenamento em nuvem permite que o RH progrida sem limites. Além de possibilitar o acesso remoto de dados, esse recurso permite a escalabilidade dos processos, ou seja, a implantação de aplicações inovadoras.
Outra vantagem é a segurança da comunicação interna, uma vez que videoconferências e outros meios de interação mantêm a estabilidade, proporcionando um fluxo contínuo de diálogo e feedbacks.
O que esperar nos próximos anos dessa relação entre RH e TI? Com certeza, ferramentas ainda mais eficientes para as empresas. Essa é promessa do mundo da tecnologia e o desejo dos profissionais de recursos humanos.
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