No Dia Internacional da Mulher, voltamos a nossa atenção para a pauta da equidade de gênero no mercado de trabalho. A data, que foi criada para lembrar a luta das mulheres por direitos iguais, também é um momento de importantes reflexões: apesar dos avanços significativos ao longo das últimas décadas, ainda há muito o que ser feito para diminuir as desigualdades no âmbito profissional.
Nesse post, compartilhamos algumas estatísticas que refletem as transformações sociais ainda necessárias e trazemos alguns links e conteúdos que podem ser úteis para que as mulheres conquistem os espaços, cargos e trajetórias que são delas por direito.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2019, as mulheres correspondem a cerca de 45% da população economicamente ativa no Brasil. No entanto, elas ainda ganham em média 20,5% a menos que os homens, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, a presença feminina em cargos de liderança ainda é baixa. A pesquisa "Mulheres na Liderança", realizada pela consultoria McKinsey, mostra que as mulheres ocupam apenas 16% dos cargos de CEO em empresas brasileiras e 25% dos cargos de alta gerência.
Outro desafio enfrentado pelas mulheres é a tripla jornada. Muitas delas precisam conciliar as atividades profissionais com as domésticas, além do cuidado com os filhos e familiares. Conforme os dados da PNAD de 2019, as mulheres dedicam em média 18,1 horas semanais às atividades domésticas, enquanto os homens dedicam apenas 10,5 horas.
É importante destacar que a desigualdade de gênero no mercado de trabalho afeta não apenas as mulheres, mas a economia como um todo. Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostrou que a redução da diferença salarial entre homens e mulheres poderia aumentar o PIB do Brasil em 3,3%.
Sabemos que é fundamental que as empresas e governos adotem políticas que promovam a igualdade de gênero no mercado de trabalho. Isso inclui ações para aumentar a presença das mulheres em cargos de liderança, a redução da desigualdade salarial e o incentivo à divisão igualitária das tarefas domésticas.
Aqui na Grou, temos consciência dos aspectos compartilhados e nos orgulhamos de dizer que trilhamos um caminho na contramão das estatísticas: os cargos de liderança são ocupados 100% por mulheres e com relação ao quadro de colaboradores, 89,3% é formado por elas. Mas acreditamos que ainda há muito a ser feito para criar um ambiente mais justo e inclusivo para todas as pessoas, independentemente do gênero.
Abaixo, listamos alguns links úteis e materiais que promovem a educação profissional e a empregabilidade das mulheres dentro e fora das empresas:
Tem algum programa, organização ou conteúdo que não pode ficar de fora dessa lista? Deixe sua dica nos comentários, que seguiremos fomentando esse post para que ele contribua com mais profissionais mulheres!