Sobreviventes sabem da importância de duas competências principais: preparação e resiliência. E assim é com as empresas também. É claro, por exemplo, que os primeiros a adotar o trabalho remoto estão em melhor forma do que outros para enfrentar os desafios impostos pelo coronavírus. Mas, afinal, como vai ser a volta ao trabalho após a pandemia?
Por exemplo, antes do surto do covid-19, a Amazon havia investido pesado em tecnologia de RH para novas contratações, permitindo à empresa integrar 1.700 novos funcionários em um único dia.
Enquanto isso, o conceito de jornada de trabalho reduzida ganha novos adeptos. Em 2008, fabricantes alemães usaram o tempo de inatividade gerado pela baixa na economia para retreinar os trabalhadores e reequipar. Acredita-se que a abordagem tenha ajudado a indústria alemã a se recuperar rapidamente após a crise financeira, enquanto outras ficaram para trás.
Mesmo antes da atual (ainda) incerteza causada pelo coronavírus, os planos das organizações para uma recessão sinalizaram que elas estavam transformando as estratégias do futuro do trabalho em táticas de sobrevivência.
Embora a crise atual tenha intensificado esse clima, com destaque para licenças, contenção e saúde pública, se bem aproveitada, a pandemia pode estimular uma ruptura bem-vinda aos negócios “normais”.
Ao analisar dados sobre os planos das empresas para 2020, junto com o que as organizações estão fazendo agora, podemos colher insights sobre quais estão mais bem posicionadas para sobreviver e quais habilidades permitirão uma reinvenção pós-Covid-19 totalmente.
Com grande parte dos locais de trabalho voltando ao normal, graças ao avanço da vacinação, os empregadores enfrentam o desafio de determinar como será essa volta. Mas uma coisa é certa: será diferente de tudo já visto.
Mesmo assim, muitas das mudanças na forma como os negócios eram conduzidos durante a pandemia não mudarão, incluindo a porcentagem maior de profissionais que desejam continuar trabalhando remotamente.
Garantir que seus colaboradores permaneçam seguros e saudáveis deve ser uma prioridade para todos os empregadores. Muitos estão optando por mantê-los híbridos, com alguns permanecendo remotos e outros indo para o escritório. Alguns estão escolhendo horários divididos para permitir mais distanciamento social, e outros estão optando por manter um grande número ainda remotos.
Para a maioria das empresas, seria impossível trazer de volta todos os colaboradores de uma vez só. Além da confusão total de muitas pessoas retornando juntas, você provavelmente precisará de tempo e espaço para permitir que os funcionários se reaproximem de seu novo/antigo ambiente. O período prolongado fora do escritório e as mudanças no layout do ambiente significam que levará tempo para se readaptarem a estar de volta ao local físico.
Por mais que tudo já pareça como costumava ser pré-covid, há muitos aspectos em que devemos pensar ao voltar ao trabalho presencial. Além do engajamento, é importante determinar se os colaboradores têm as habilidades certas para realizar seus trabalhos da maneira que você precisa em um ambiente remoto, híbrido ou físico. As avaliações de competências podem ajudar nessa transição, medindo fraquezas e oportunidades de desenvolvimento.
Siga o nosso perfil no Instagram!