Confira como os indicadores de recursos humanos podem ajudar o setor
Para um viajante que está diante de uma bifurcação, é essencial ter um mapa indicando qual caminho seguir. De modo similar, um gestor de RH precisa de “mapas” para tomar boas decisões, alinhadas com os objetivos da empresa. Para isso, existem os indicadores de Recursos Humanos (KPIs), que auxiliam em um direcionamento estratégico e inteligente. Principalmente se forem embasados em relatórios bem elaborados.
Neste artigo, explicaremos a importante relação entre esses pareceres e os indicadores de RH. Ensinaremos, também, como produzir relatórios que demonstrem a realidade do desempenho das demandas internas. Acompanhe!
Qual é a finalidade dos relatórios de RH?
Os relatórios têm a finalidade de comunicar o andamento de uma atividade empresarial desenvolvida ou em desenvolvimento. Neles, são descritas informações, estatísticas, fatos e recomendações feitas por um ou mais profissionais. Sendo assim, os gestores conseguem tomar boas decisões ou aperfeiçoar serviços e processos.
Atualmente, a tecnologia facilita a confecção desses pareceres. Por exemplo, há um software que exibe um relatório completo sobre o nível das competências-chave dos profissionais líderes da empresa. Com esses dados precisos, a organização consegue entender a capacidade da liderança em lidar com diversas situações gerenciais do mundo corporativo.
Como os relatórios ajudam no entendimento dos indicadores de Recursos Humanos?
Um artigo da revista Época Negócios apresentou os dados de uma pesquisa feita pela Qulture.Rocks intitulada: “Panorama de RH no Brasil 2018”. Esse estudo ressaltou que os CEOs e CFOs estão focados em números e argumentos lógicos que orientem a sua gestão.
Isso é possível, pois ferramentas virtuais, como o software People Analytics, permitem que as estratégias das organizações sejam mais sólidas e firmadas em relatórios exatos. Além disso, esses pareceres eficientes são fundamentais para o entendimento correto dos indicadores de Recursos Humanos.
Entre os KPIs mais observados pelos gestores está o de produtividade. O motivo é simples: as variações do nível de desempenho dos profissionais afetam diretamente os resultados do negócio.
Ao mensurar o índice de produtividade, o gestor colhe informações sobre a capacidade dos colaboradores, a lucratividade financeira, a qualidade e o prazo dos serviços. Contudo, o resumo desses dados virá por meio dos relatórios de RH. Um deles pode apresentar resultados sobre a resiliência dos profissionais.
Mas o que um relatório de resiliência tem a ver com o KPI de produtividade? Podemos afirmar que a resiliência é uma das soft skills mais cobiçadas do atual mundo corporativo.
De acordo com o estudo “Organisational resilience – building an enduring entreprise” feito pela Economist Intelligence Unit, 88% dos executivos entrevistados afirmam que essa competência é uma prioridade em longo prazo para os negócios.
Sabemos que profissionais resilientes se adaptam com mais facilidade a novos desafios – algo que acontece o tempo todo no ambiente empresarial. Quando a equipe interna é composta de colaboradores dotados dessa habilidade, dificilmente o nível de produtividade cairá diante de mudanças repentinas.
Para descobrir se o time tem resiliência, o gestor pode utilizar uma tecnologia que avalia características do perfil de cada colaborador. Com base nisso, é exposto o grau individual de resiliência por meio de um relatório.
Esse será o parâmetro para que o gestor entenda como a equipe reagirá diante de desafios. Dessa forma, é possível planejar ações estratégicas, fazer uma realocação de profissionais e construir um processo seletivo que identifique a resiliência nos candidatos. O resultado será KPIs mais robustos, que revelem com clareza a produtividade dos colaboradores.
Quais são os benefícios dos relatórios para o RH?
Com certeza, você já conseguiu apontar várias vantagens que os relatórios oferecem para os Recursos Humanos. No entanto, nos aprofundaremos em alguns benefícios práticos desses pareceres.
Decisões acertadas
Na atual fase de tecnologias baseadas na inteligência artificial e no business intelligence, há pouca margem para as empresas cometerem erros. Pelo contrário, uma decisão mal direcionada pode ocasionar a perda de espaço no mercado. Sendo assim, os relatórios podem ser como “placas indicativas” que sinalizam os perigos e as vantagens de uma estratégia.
Por exemplo: imagine uma organização que queira explorar novos mercados (oceano azul). Diante disso, há questionamentos comuns, como: será que essa estratégia trará lucros? Como posicionar a marca em um setor desconhecido? Em vista disso, um relatório que demonstre dados sobre o comportamento do público do novo mercado será de grande ajuda.
Vantagem competitiva
Quando falamos de competitividade, logo vem a mente a disputa por consumidores. Porém, a busca por talentos profissionais tem sido o foco de uma “luta” tão acirrada quanto a competição pelos clientes.
Já se perguntou como está o índice de atratividade da sua empresa? Deseja que a sua organização apareça na lista de negócios mais desejados pelos profissionais de alto nível de rendimento?
Então, relatórios que exibam o indicador de atratividade da marca nortearão essa meta. Dependendo do resultado, o RH pode implantar ações que tornem a empresa mais “sedutora”, como uma política de meritocracia, uma melhoria no plano de carreira ou o investimento em inovação.
Como elaborar relatórios eficientes?
Agora, para que sejam uma “bússola” confiável, os relatórios precisam seguir algumas diretrizes oficiais. Essas regras visam a criação de pareceres claros, relevantes e embasados em dados precisos. Vejamos como construir um relatório com esse perfil.
Defina os objetivos
O primeiro passo é a definição do objetivo do relatório:
- A apresentação de números sobre um aspecto da empresa?
- A exibição de informações relativas a uma atividade que está em andamento?
- Os números sobre o desempenho dos colaboradores?
Outro fator a ser considerado é o motivo das informações solicitadas. Por exemplo, caso o objetivo do parecer seja apresentar dados sobre um projeto que está em curso, para que finalidade os números serão utilizados? Talvez seja mensurar a qualidade do processo seletivo e entender como os novos colaboradores estão contribuindo para as estratégias da empresa.
Faça um planejamento
Os relatórios precisam possuir um “ciclo de vida”. Como assim? Os gestores devem planejar em quais etapas de um projeto os pareceres serão produzidos. Digamos que o RH definiu um prazo para a conclusão de cada fase de um programa interno. Ao final de cada etapa, os relatórios indicarão, como já dito, o alcance ou não das metas estabelecidas.
Entretanto, os pareceres apontarão, também, o que deve ser feito nas próximas fases do projeto. Entre esses dados, estarão detalhes sobre melhorias, ações que devem ser excluídas e estratégias inseridas para otimizar os processos.
Use a tecnologia
Sem dúvida, as aplicações virtuais são eficientes para a confecção de relatórios que facilitem o entendimento dos indicadores de Recursos Humanos. Essas tecnologias reduzem os riscos de falhas humanas e automatizam a criação dos pareceres. Além disso, a virtualidade permite o armazenamento do histórico dos relatórios.
Esse acervo é fundamental para a gestão atual e futura entender o que já foi feito, modificado ou implantado na gestão do RH. Ficarão conhecidos, ainda, os erros e acertos nos processos internos. Como consequência, a empresa avançará rumo à excelência, com demandas cada vez mais eficientes.
O que achou do nosso conteúdo? Conseguiu entender como os indicadores de Recursos Humanos podem ser mais estratégicos com o uso dos relatórios? Para ter um RH eficiente, você precisa contar com o apoio de especialistas em gestão de pessoas. Conheça o time da Grou! Estamos à sua disposição.