Licença nojo: você sabe o que é?

Perder alguém que se ama nunca é fácil. É por isso que é importante garantir que o colaborador tenha uma quantidade adequada de tempo livre do trabalho para se lamentar, bem como organizar quaisquer outras tarefas essenciais que possa precisar cumprir. Mas o que é e quanto tempo livre é permitido por lei ao colaborador na Licença Nojo?

 

Por que essa licença se chama assim? 

Por mais que o nome dado a este período de afastamento seja bastante impactante, existe um motivo de significado por trás dele. A definição no dicionário para a palavra “nojo” é de luto,  algo desagradável, repulsa. 

Por isso, a denominação de Licença Nojo vem desse sentimento de tristeza sobre algo – neste caso, ao falecimento de alguém querido.

 

O que diz a legislação trabalhista sobre a Licença Nojo?

De acordo com o artigo 473 da CLT, os profissionais que trabalham sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho têm o direito de ficarem afastados do trabalho por até 2 dias, no caso de falecimento de familiar, seja ele ascendente, cônjuge, dependente ou descendente – e sem sofrer prejuízo trabalhista ou financeiro.

 

Quem tem direito à Licença Nojo?

A CLT define que têm direito ao afastamento remunerado todos aqueles que são funcionários regulares das empresas. Apesar disso, existem algumas definições de lei que impedem que perder primos, tios e sobrinhos, por exemplo, configurem os requisitos necessários para a licença. 

 

Como implementar a Licença Nojo na sua empresa?

Em diversas organizações, o afastamento por morte de familiar é concedido de forma bastante orgânica e fluida. Mesmo assim, é necessário que o processo seja bem definido e que os colaboradores saibam que possuem esse direito garantido por lei. 

Para isso, é importante que o RH deixe claro, aos empregados, que essa possibilidade existe. É essencial incorporar ainda mais flexibilidade em qualquer política de licença por luto e garantir que os gestores estejam em posição de lidar com as solicitações de folga adicional com sensibilidade e empatia.

Nem todos os funcionários sofrerão da mesma forma e deve haver uma variedade de opções à disposição dos colaboradores para que possam lidar com a situação da maneira mais eficaz e voltar ao trabalho.

Lidar com pessoas não é o mesmo que lidar com ferramentas. Dessa forma, é imprescindível que, nessa situação, em especial, exista uma gestão de pessoas humanizada, que entenda as necessidades de cada talento. 

 

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