O que vai mudar no RH em 2021?
O último ano mudou as prioridades da maioria dos líderes, já que eles tiveram que navegar rapidamente em todas as áreas e processos, desde a cultura do trabalho remoto até questões legais sobre o próprio coronavírus. As mudanças e desafios trazidos por 2020 fizeram com que este, que recém iniciou, fosse completamente diferente de tudo que já vimos – e também pro RH 2021. Agora, a reinvenção precisa ser ainda mais eficaz para evitar desperdícios de pessoal e, principalmente, de talentos.
Mas, afinal, o que vai mudar no RH em 2021? Quer descobrir? Continue lendo (ou ouvindo)!
1. Do Employee Experience à gestão da experiência de vida do colaborador
Uma das maiores transformações durante a pandemia foi a experiência de examinar a vida pessoal dos profissionais da empresa. Vimos as lutas que eles enfrentaram quando se trata de trabalhar em casa, de equilibrar a criação dos filhos e o trabalho, e de cuidar de seus familiares. O que também aprendemos é que, se os ajudarmos a lidar com suas vidas pessoais com mais eficácia, eles não apenas terão uma rotina melhor, mas também terão um desempenho superior. 2021 é o ano do suporte do empregador à saúde mental do empregado. Além disso, saúde financeira e até mesmo o sono se tornarão um dos protagonistas de uma boa produtividade.
2. Empresas se posicionarão sobre problemas políticos e da sociedade
Setenta e quatro por cento dos colaboradores esperam que seu empregador se envolva mais ativamente nos debates culturais. Com isso, mais CEOs irão além de fazer declarações sobre as questões que afetam a sociedade e passarão a fazer investimentos orçamentários significativos para apoiar essas causas.
3. A disparidade de salário entre homens e mulheres aumentará
Infelizmente, 2020 deixou um legado negativo para a equidade salarial e de gênero no mercado de trabalho. Logo, homens têm mais probabilidade do que as mulheres de voltar a trabalhar no local de trabalho e aqueles que retornam têm mais chance de obter aumentos e promoções maiores do que aqueles que continuam em home office. Por isso, a combinação desses dois fatores agravará a disparidade salarial entre homens e mulheres em 2021.
4. A flexibilidade vai mudar, o tempo todo
Embora permitir que os funcionários trabalhem remotamente tenha se tornado comum em 2020 (e continuará em 2021 e além), a próxima onda de flexibilidade será dar aos funcionários a possibilidade de escolher “quando” trabalhar. Assim, neste ano, haverá um aumento de novos empregos em que os funcionários não terão mais um conjunto de horas acordado para cumprir e, em vez disso, apenas se concentrarão em um conjunto de resultados a serem alcançados, independentemente de quanto tempo levem para atingi-los.
5. Saúde mental em primeiro lugar
Nos últimos anos, as empresas passaram a oferecer novos benefícios para apoiar seus colaboradores, incluindo a expansão da licença parental. Por causa da pandemia, as organizações perceberam a importância da saúde mental. Os empregadores trabalharão para desestigmatizar essa questão, expandindo as vantagens, criando “dias coletivos de saúde mental” e apoiando outras iniciativas para melhorar a vida psicológica de seus funcionários.