Plano de Desenvolvimento Individual: como engajar os colaboradores?

Profissionais realizando um Plano de Desenvolvimento Individual dentro da empresa.

Empresas que entendem a importância de motivar os profissionais do time têm uma cultura organizacional baseada fortemente na aprendizagem contínua e no desenvolvimento pessoal. Um instrumento muito conhecimento dentro da gestão de pessoas que pode auxiliar nessa tarefa é o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI). Você já sabe como aplicá-lo para impulsionar os resultados dos colaboradores e, consequentemente, dos negócios?

É muito comum que as pessoas deixem a organização por não se sentirem desenvolvidos ou desafiados na rotina de trabalho. E se você quer criar uma boa estratégia de retenção de talentos, isso com certeza passa por criar um bom programa de Plano de Desenvolvimento Individual.

Um estudo da Falconi mostrou que 36% das empresas brasileiras ainda não implementam a avaliação de desempenho com os colaboradores. O mesmo estudo mostrou que 72% das empresas com maior quantidade de profissionais e que têm maiores faturamentos também têm processos de gestão de desempenho bem estruturados há pelo menos três anos.

O PDI, além de ajudar a aumentar a motivação, também ajuda a intensificar o foco, a produtividade e a energia no ambiente de trabalho. Por isso, neste artigo, vamos entender como o PDI é crucial para as empresas que buscam ter um alto desempenho, mais competitividade no mercado e valorizar o seu principal ativo: as pessoas. 

O que é o Plano de Desenvolvimento Individual? 

O PDI, como o nome sugere, é um planejamento que prevê ajudar no desenvolvimento individual do profissional. Ele serve como base para mapear e monitorar o aprimoramento de competências comportamentais e técnicas dos colaboradores entre períodos de avaliação de desempenho. Ou seja, o Plano de Desenvolvimento Individual é uma ferramenta que incentiva a evolução e o crescimento de cada colaborador. 

Quando aplicado na empresa, essa ferramenta tem não só o objetivo de aprimorar as habilidades, mas também preparar esse profissional para que ele, futuramente, esteja apto para encarar novos desafios dentro da organização. Porém, é necessário que exista uma alinhamento entre os objetivos da empresa e do colaborador, onde ambas as partes estejam cientes do plano, das atividades que estarão sendo desenvolvidas e das metas que serão cumpridas durante o período.

Mesmo sendo algo individual e voltando à carreira do profissional, é extremamente necessário que a empresa atue junto ao colaborador durante esse processo, pois, dessa forma, ele conseguirá saber se está seguindo no caminho certo ou quais pontos ainda precisa ajustar durante essa jornada. Além disso, é possível alinhar os objetivos do PDI aos objetivos que a empresa possui para o profissional, cargo ou setor como um todo.

Por que investir em um Plano de Desenvolvimento Individual para o seu time?

O Plano de Desenvolvimento Individual é essencial tanto para o crescimento dos profissionais quanto da empresa. Já que é uma ferramenta utilizada para elevar o potencial dos colaboradores de uma organização de forma bem estratégica.

Ao atuar a partir dessas lógicas, os gestores e o RH conseguem desenvolver novas competências nos profissionais que fazem parte da empresa, melhorando o desempenho deles e, consequentemente, ajudando a companhia a alcançar as suas metas.

O bônus é que, ao investir em seus profissionais, a empresa também acaba tendo melhores resultados, uma vez que conta com um time de colaboradores mais engajados, altamente capacitados e que têm um fit cultural com a instituição. 

Motivação e direcionamento

Ao estabelecer um PDI, é possível dar um direcionamento ao profissional e motivá-lo para que ele conquiste seus objetivos através do cumprimento de metas estabelecidas durante a elaboração do plano.

Isso também significa colocar o profissional certo no lugar certo, buscando o autodesenvolvimento e aprimoramento das competências necessárias para o crescimento na carreira.  Algumas ferramentas de assessment, como o PDA, conseguem ajudar nesse processo, trazendo relatórios que mostram potencialidades e pontos que ainda precisam ser trabalhados com o colaborador. 

Dessa forma, fica mais fácil desenhar um PDI estratégico e eficiente, no qual o colaborador sinta-se, de fato, motivado e tenha a sensação de estar na direção certa rumo ao seu sucesso profissional. 

Desempenho comportamental

Só é possível gerenciar aquilo que mensuramos, certo? E com o Plano de Desenvolvimento Individual não é diferente.

Para saber se o colaborador está conseguindo aprimorar suas habilidades, sejam elas técnicas ou comportamentais, é preciso acompanhar esse profissional, realizando avaliações para identificar se ele está conseguindo se desenvolver. 

Ao estabelecer essas metas e prazos, fica mais fácil, tanto para a empresa quanto para o profissional, identificar a trajetória que será realizada até a conquista do objetivo desse colaborador. Todo esse investimento acaba resultando em uma melhora no desempenho dos profissionais que, ao desenvolverem  competências diversas, passam a ter mais motivação, engajamento e produtividade.

Assim, a empresa acaba contando com profissionais cada vez mais capacitados e, consequentemente, se torna muito mais competitiva e alcança os melhores resultados frente aos concorrentes. 

Retenção de talentos 

Uma pesquisa realizada pela Deloitte Consulting, revelou que os custos das empresas em casos de turnover podem chegar em até duas vezes o salário anual do colaborador que pede o desligamento da organização. Por isso, investir na retenção de talentos é fundamental para as empresas que querem ter os melhores resultados em seus negócios e também diminuir a rotatividade. 

O PDI é uma boa estratégia para manter os bons profissionais no time. Isso acontece, pois esses colaboradores se sentem valorizados ao serem incentivados, receberem acompanhamento durante o processo e terem uma perspectiva de crescimento dentro da organização.  

Conforme o levantamento realizado pela FIA Employee Experience (FEEx), a falta de apoio no desenvolvimento da carreira e um reconhecimento, financeiro ou não, visto como injusto são as principais frustrações dos profissionais que deixam ou querem deixar logo seu emprego. 

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