O funil de recrutamento é uma estratégia utilizada por profissionais de Recursos Humanos (RH) para otimizar o processo de seleção e contratação de candidatos.
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A analogia do funil advém da sua estrutura, que se inicia larga na captação de um grande volume de candidaturas e vai se afunilando conforme avançamos para as etapas seguintes, como análise de currículos, entrevistas, testes práticos e, por fim, a escolha do candidato ideal para a vaga.
Empregar o funil de recrutamento significa também poder medir e controlar melhor o fluxo de candidatos, para identificar em que etapas há maior desistência ou eliminação e, assim, aprimorar continuamente o processo.
Ao detalhar cada fase do recrutamento, os gestores podem detectar gargalos e implementar melhorias, garantindo a rapidez e a qualidade na admissão de novos talentos.
Nesse contexto, o funil de recrutamento se revela uma ferramenta valiosa para alinhar as práticas de recrutamento às necessidades estratégicas da empresa.
Para entender a importância de um bom funil de recrutamento, é válido se atentar aos dados do mercado. Em pesquisa realizada pela Entelo, os profissionais de RH afirmaram gastar mais de 30% do seu tempo de trabalho apenas na seleção dos candidatos.
Já em um levantamento feito pela Jobvite, 46% deles disseram que a análise de currículo por parte dos gestores era o fator que tornava os processos seletivos mais demorados, prejudicando o andamento previsto.
Diante dessas circunstâncias, o funil de recrutamento surge como uma solução, pois além de estruturar o processo seletivo em etapas, ele serve como um meio de identificar gaps. Ou seja, taxas de evasão dos candidatos em cada fase, o tempo médio até a contratação e o custo despendido.
Olhando para essas informações, também é possível entender quais pontos merecem maior atenção e exigem otimização, mudança ou implementação de novas ações, impactando o employer branding e o employee experience.
Mais do que implementar o funil de recrutamento, é importante que a construção do mesmo seja estratégica.
Confira abaixo as etapas de um funil de recrutamento bem planejado, considerando que cada processo seletivo exige uma elaboração específica, baseada nas particularidades dos cargos.
No topo do funil estão as ações que compreendem a construção da vaga, a divulgação e a atração dos candidatos.
Assim, no processo de construção da vaga, RH e gestores devem atuar em parceria, descrevendo minuciosamente as demandas e os requisitos técnicos necessários ao cargo.
Outro ponto fundamental é já definir de antemão as habilidades comportamentais e as competências socioemocionais que serão avaliadas nos candidatos.
Ao traçar objetivamente as hard e as soft skills, a etapa de atração dos candidatos será muito mais efetiva e impactará positivamente a gestão de tempo.
Ainda, nos casos de processos seletivos que recebem uma densidade alta de currículos, optar por softwares que automatizam a triagem também pode ser uma alternativa interessante para reduzir a sobrecarga dos profissionais de RH.
Após a fase de triagem dos currículos, é imprescindível aplicar a análise de perfil comportamental. A partir dela, o RH e os gestores terão em mãos informações importantes sobre os candidatos e entenderão quais deles realmente se encaixam nas necessidades da vaga.
Com a avaliação e a mensuração desses dados, o processo seletivo ganha em três campos: agilidade, assertividade e economia financeira.
Isso porque tais processos possibilitam levar para a etapa das entrevistas — e possíveis dinâmicas de grupo — apenas os profissionais com chances de performar bem no cargo e com fit cultural com a empresa.
Realizadas as entrevistas entre os candidatos e o RH, além das entrevistas entre os candidatos e o gestor responsável, é chegada a hora de escolher o colaborador ideal.
Se os processos foram bem estruturados nas fases anteriores do funil, a chance de haver uma boa contratação é muito maior. Junto a essa decisão, inicia-se o onboarding e a adaptação do profissional.
Por fim, é importante compreender que mesmo que a análise de perfil comportamental aconteça nas etapas iniciais do processo, ela servirá como apoio em todas as fases subsequentes da jornada do colaborador.
Isso porque ela fornece dados precisos sobre as tendências comportamentais do candidato, os pontos fortes, os aspectos que o motivam e as áreas em que o profissional precisa se desenvolver.
Uma gestão eficiente do funil de recrutamento e seleção requer o uso acurado de métricas e tecnologias.
A correta mensuração desses parâmetros permite não só uma visão detalhada da eficácia das estratégias de RH, mas também possibilita a melhoria contínua dos processos.
O acompanhamento de Indicadores Chave de Performance (KPIs) é vital para entender a eficiência de cada etapa do funil de recrutamento. Exemplos de métricas essenciais incluem:
Medir tais indicadores facilita a identificação de gargalos e proporciona insights para ações de melhoria contínua.
Implementar estratégias avançadas e adotar melhores práticas no funil de recrutamento é crucial para atrair e selecionar os melhores talentos.
Logo, ajustes finos nesses processos podem ser a diferença entre atrair um candidato qualificado ou perder um talento para a concorrência.
O gestor da área de RH deve assegurar que a seleção de candidatos no topo do funil de recrutamento esteja alinhada à cultura organizacional da empresa.
Utilizar dinâmicas em grupo e analisar questões comportamentais ajuda a avaliar o fit cultural. Assim, o employer branding fortalece a imagem da empresa no mercado, facilitando a atração de candidatos que compartilham os mesmos valores.
As etapas do meio do funil requerem uma experiência positiva do candidato para manter altos níveis de engajamento.
Ferramentas como software de recrutamento e seleção devem prover feedbacks ágeis, enquanto práticas de comunicação clara sobre o status do processo de recrutamento e seleção garantem transparência e confiança.
A análise de perfil comportamental é crucial no funil de recrutamento porque ajuda a entender como os candidatos se encaixam na cultura da empresa e em equipes específicas, além de mapear a compatibilidade do profissional com as demandas exigidas pelo cargo.
Isso permite uma seleção mais precisa e eficiente de candidatos, de modo a reduzir o risco de contratações malsucedidas e promover um ambiente de trabalho mais produtivo e harmonioso.
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O funil de recrutamento é uma ferramenta essencial no processo de seleção de talentos, pois facilita a organização das etapas e a identificação dos melhores candidatos.
Por conseguinte, a eficiência do funil resulta na economia de tempo e de recursos, permitindo que os recrutadores se concentrem nas interações de maior valor.
Ao longo das etapas do funil, torna-se evidente a importância de personalizar cada fase às necessidades específicas da organização e da vaga em questão.
Para finalizar, a admissão de pessoal qualificado está diretamente ligada à aplicação cuidadosa de estratégias de recrutamento e à integração do funil como um mecanismo otimizador de todo o processo.