Funil de recrutamento: quando aplicar a análise  comportamental

pessoas em processo seletivo

Os processos de recrutamento e seleção podem ser o calcanhar de Aquiles dos profissionais de RH e gestores. Criação da vaga, divulgação, triagem de currículos, dinâmicas e entrevistas, todas essas etapas requerem estratégia e execução assertiva para que os investimentos de tempo e dinheiro não sejam desperdiçados. 

Assim, muitas empresas utilizam o funil de recrutamento como uma solução para tornar os seus processos seletivos mais ágeis e eficazes. Acompanhe a seguir o que é o funil de recrutamento e como utilizá-lo para ter sucesso na escolha dos seus colaboradores:

Afinal, o que é o funil de recrutamento?

O funil de recrutamento surgiu a partir do conceito de funil de vendas. No marketing, o funil de vendas é a representação de todas as etapas pelas quais um cliente passa até efetuar a compra. Então, partindo dessa premissa, o funil de recrutamento é um método de acompanhamento de toda a jornada de um processo seletivo. 

Com o objetivo de mapear informações relevantes de cada fase que compõe o preenchimento de uma vaga, o funil de recrutamento auxilia os profissionais de RH e as lideranças a estruturarem visualmente as particularidades dos processos seletivos. Como exemplo de funil de recrutamento, temos a representação abaixo:

etapas funil de recrutamento grou

Por que utilizar o funil de recrutamento?

Para entender a importância de um bom funil de recrutamento, é válido se atentar aos dados do mercado. Em pesquisa realizada pela Entelo, os profissionais  de RH afirmaram gastar mais de 30% do seu tempo de trabalho apenas na seleção dos candidatos. Já em um levantamento feito pela Jobvite, 46% deles disseram que a análise de currículo por parte dos gestores era o fator que tornava os processos seletivos mais demorados, prejudicando o andamento previsto. 

Diante dessas circunstâncias, o funil de recrutamento surge como uma solução, pois além de estruturar o processo seletivo em etapas, ele serve como um meio de identificar gaps: taxas de evasão dos candidatos em cada fase, o tempo médio até a contratação e o custo despendido. Olhando para essas informações, também é possível entender quais pontos merecem maior atenção e exigem otimização, mudança ou implementação de novas ações, impactando diretamente no employer branding e employee experience

Etapas de um funil de recrutamento bem estruturado

Mais do que implementar o funil de recrutamento, é importante que a construção do mesmo seja estratégica. Confira abaixo as etapas de um funil de recrutamento bem planejado, considerando que cada processo seletivo exige uma elaboração específica, baseada nas particularidades dos cargos.

1. Topo de funil: construção da vaga, divulgação e triagem de currículos

No topo do funil estão as ações que compreendem a construção da vaga, a divulgação e a atração dos candidatos. No processo de construção da vaga, RH e gestores devem atuar em parceria, descrevendo minuciosamente as demandas e os requisitos técnicos necessários ao cargo. Outro ponto fundamental é já ter definido as habilidades comportamentais e as competências socioemocionais visadas nos candidatos. 

Dessa forma, ao traçar objetivamente as hard e soft skills, a etapa de atração dos candidatos será muito mais efetiva e impactará positivamente na gestão de tempo. E nos casos de processos seletivos que recebem uma densidade muito alta de currículos, optar por softwares que automatizam a triagem também pode ser uma alternativa interessante para reduzir a demanda dos profissionais de RH. 

2. Meio de funil: análise de perfil comportamental, dinâmicas e entrevista

Após a fase de triagem dos currículos - seja por meio de automação ou manualmente - é imprescindível aplicar a análise de perfil comportamental. A partir dela, RHs e gestores terão em mãos informações assertivas sobre os candidatos e entenderão quais deles realmente se encaixam nas necessidades da vaga. 

Com a avaliação  e mensuração desses dados, o processo seletivo ganha em três campos: agilidade, assertividade e economia financeira. Isso porque possibilita levar para a etapa das entrevistas - e possíveis dinâmicas de grupo -  apenas os profissionais com chances de performar bem no cargo e com fit cultural com a empresa. 

3. Fundo de funil: decisão entre RH e gestor, onboarding 

Realizadas as entrevistas entre candidatos e RH e candidatos e gestor responsável, é chegada a hora de escolher o colaborador ideal. Se os processos foram bem estruturados nas fases anteriores do funil, a chance de realizar uma boa contratação é muito maior. Junto com essa decisão, inicia-se o onboarding e adaptação do profissional.

Por fim, é importante compreender que mesmo que a análise de perfil comportamental aconteça nas etapas iniciais do processo (entre o topo e meio de funil), ela servirá como apoio em todas as fases subsequentes da jornada do colaborador, pois fornece dados precisos sobre as tendências comportamentais, pontos fortes, aspectos que motivam e áreas a desenvolver no profissional.  

Dessa forma, utilizar tecnologias que mapeiam o perfil comportamental é um mecanismo que otimiza não só o recrutamento e seleção, como também ações de retenção e desenvolvimento, trazendo muito mais agilidade, assertividade e economia para a gestão de pessoas.

➡️ Tem alguma dúvida sobre como utilizar tecnologias de gestão comportamental no funil de recrutamento? Entre em contato com o time da Grou!

Conheça também o Plano Ilimitado do PDA Assessment, a solução que permite aplicar avaliações comportamentais ilimitadas em seus candidatos e colaboradores. 🚀

 

Deixe seu comentário!