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People Analytics no RH: a revolução na gestão de pessoas

A bússola é um dos instrumentos mais eficientes já criados. Segundo a Enciclopédia da National Geographic, provavelmente os chineses foram os responsáveis por essa invenção que, durante séculos, direcionou os cursos da navegação mundial. A título de comparação, a tecnologia people analytics no RH é a bússola que aponta “o norte” para a construção de estratégias bem-sucedidas na gestão de pessoas.

No entanto, algumas organizações ainda não utilizam ou desconhecem essa ferramenta. Preparamos este artigo para esclarecer o objetivo, as vantagens e como implantar essa eficiente análise de dados na sua empresa. Acompanhe!

O que é people analytics?

Em uma manhã de segunda-feira, um gestor observa o comportamento do seu time de colaboradores. Ele percebe que alguns estão muito felizes, mas outros não. Então, reflete: o que fazer para motivar toda a minha equipe no início da jornada de trabalho semanal? Sem mesmo saber, esse gestor está fazendo uma análise de dados.

De acordo com o livro “People Analytics — How Social Sensing Technology Will Transform Business and What It Tells Us about the Future of Work”, escrito por Ben Waber, o estudo de informações é um fenômeno extremamente antigo, adotado pelos humanos socialmente e corporativamente.

Porém, esse processo se tornou mais dinâmico e eficiente com o desenvolvimento do software people analytics. Por meio dessa tecnologia, o RH tem em mãos uma ferramenta que coleta, mensura, examina e apresenta dados originados de fontes virtuais. Com base nisso, é possível melhorar vários aspectos da gestão de pessoas.

Para entender melhor a aplicabilidade do software, voltemos ao exemplo do gestor que observa o comportamento do seu time. Após analisar relatórios de produtividade emitidos pelo people analytics, ele descobre que os colaboradores infelizes são improdutivos nas segundas-feiras pela manhã, mas a situação muda no período da tarde.

Por que isso acontece? Conversando com esses profissionais, o gestor entende que é um padrão psicológico. Em conversa com outros líderes, o gestor chega à conclusão de que duas medidas podem ser adotadas: um breve happy hour programado para as manhãs de segunda-feira ou um horário de trabalho flexível.

Neste último caso, os colaboradores podem chegar mais tarde no primeiro dia da semana, desde que compensem essa carga horária. Notou como o people analytics é uma ferramenta incrível?

Qual é o seu valor para o RH?

A partir de agora, aprofundar-nos-emos sobre os benefícios do people analytics em setores específicos do RH. Fique atento a como as demandas são otimizadas e se tornam mais eficientes com a ajuda dessa tecnologia.

Treinamentos

Não é novidade que um programa de treinamento e capacitação deve fazer parte da política interna das organizações. Porém, esse processo gera custos que só podem ser compensados quando os colaboradores aplicam os ensinamentos. Aí é que “mora” o desafio. Como motivar e engajar o time interno nos treinamentos? O que fazer para induzi-los a colocar em prática as técnicas apresentadas nas aulas?

A resposta é simples: forneça um tipo de treinamento compatível com o perfil dos funcionários. Parece uma tarefa complexa, concorda? Mas, com o people analytics, as chances de sucesso são enormes.

Por exemplo, com base no perfil comportamental de um colaborador, pode-se notar a probabilidade de aderência a um treinamento mais dinâmico ou teórico. Além disso, a identificação de determinadas competências pessoais serão um direcionamento para programas educativos específicos, como o desenvolvimento de líderes.

Produtividade

Quanto custa para a empresa alocar um funcionário no setor errado? Embora haja prejuízos financeiros, existem outros bem-impactantes, como o aumento do índice de turnover e o absenteísmo. O resultado de todos esses fatores juntos é a queda da produtividade da empresa.

Entretanto, o people analytics no RH auxilia os gestores a colocarem o colaborador em uma função que permita o desenvolvimento de habilidades e lhe dê a oportunidade de explorar o seu potencial.

Recrutamento e seleção

As empresas estão em uma busca constante por profissionais talentosos que sejam compatíveis com a cultura interna do negócio. Para ter sucesso nisso, a equipe de recrutamento e seleção precisa do cruzamento de dados sobre os candidatos a uma vaga. Entre essas informações estão:

  • experiência profissional;
  • nível acadêmico;
  • hard e soft skills;
  • perfil comportamental;
  • entrega de resultados nas organizações em que trabalhou.

Se antes os recrutadores faziam essa triagem analisando currículo por currículo, atualmente, o people analytics entrega uma listagem com os candidatos compatíveis com a identidade da empresa. Cabe aos profissionais da seleção encontrarem o melhor dentre os melhores.

Formação de equipes

O conceito de formação de equipes está mudando para melhor. No passado, as instituições prezavam pela uniformidade entre os membros de um time, pois se acreditava que colaboradores com perfis parecidos entregavam resultados mais eficientes. Agora, percebe-se que a pluralidade é o segredo da excelência nos serviços.

Contudo, construir uma equipe com características e competências diversificadas, mas homogênea, é um trabalho minucioso. Por isso, o people analytics é extremamente recomendado. Afinal, somente uma tecnologia de alto nível conseguiria unir profissionais distintos que contribuam para o sucesso do negócio.

Como implementar essa tecnologia no RH?

De fato, o people analytics no RH é realmente eficiente. Porém, a “chave” para usar o software do modo correto está durante o seu processo de implantação. Vejamos como fazer isso com sucesso.

Estruture a gestão de dados

No filme Moneyball (ou em português: O homem que mudou o jogo), um dos personagens diz, em outras palavras, que ter a resposta não faz acontecer. Aplicando para a gestão de pessoas, receber uma infinidade de dados fornecidos pelo people analytics não significa muita coisa. A não ser que haja:

  • mapeamento das informações;
  • análise dos dados;
  • definição de objetivos;
  • planejamento estratégico.

Quando esse gerenciamento é feito, a ferramenta direciona qualquer projeto ou demanda do setor de RH.

Escale os dados

Para lidar bem com os dados, os gestores devem avançar nessa gestão com cautela. Não adianta tentar mapear uma “avalanche” de informações de uma única vez — pelo contrário, o correto é segmentá-las.

Por exemplo, é interessante começar por uma área específica e, aos poucos, utilizar o people analytics em cada tarefa. Após a estruturação da gestão de dados nesse setor, outros departamentos serão incluídos no processo.

Envolva os colaboradores

O time de colaboradores precisa fazer parte dessa implantação, uma vez que também utilizará os recursos do people analytics. Para isso, eles necessitarão de treinamento para entender os benefícios e manusear as funcionalidades. É muito importante que os gestores ouçam os feedbacks da equipe. Com essa ajuda, é possível melhorar ainda mais as estratégias da gestão de dados.

Imagine os resultados que líderes incríveis do passado, como Marshall Field (fundador da marca “Marshall Field & Co”), conseguiriam alcançar com a tecnologia do people analytics. Então, os gestores atuais são privilegiados de possuir essa ferramenta que transforma o RH em um setor analítico e estratégico da empresa.

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