Como utilizar o PDA Assessment na gestão de pessoas
O PDA Assessment é uma avaliação comportamental que utiliza como base a Teoria da Personalidade, desenvolvida pelo psicólogo William Moulton Marston no livro Emotions of normal people (1928). A partir dos eixos de Risco, Extroversão, Norma, Paciência e Autocontrole, é possível compreender tendências de comportamento e mapear soft skills. Vamos entender juntos o que isso significa!
No relatório Global Talent Trends do LinkedIn (2019), 89% dos recrutadores disseram que quando uma contratação não dá certo, normalmente há fatores comportamentais envolvidos. E se houvesse uma forma estratégica de evitar que isso ocorresse, selecionando talentos também a partir de suas habilidades comportamentais?
Embora seja uma forte tendência para os RHs do futuro, o campo de atuação de gestão de pessoas com foco em People Analytics já é uma realidade nas empresas. Conforme pesquisa desenvolvida pela InfoJobs em 2021, mais de 61% dos profissionais de RH tomam decisões baseadas em dados atualmente. E é assim que funciona o PDA, uma tecnologia de assessment que auxilia o profissional de RH e lideranças em todas as etapas da jornada do colaborador.
Neste artigo você vai saber os principais motivos para utilizar o PDA Assessment na gestão de pessoas, os diferenciais dessa metodologia e também um passo a passo para iniciar sua jornada em People Analytics ou especializar-se por meio do PDA.
Por que usar análise de perfil na gestão de pessoas?
Para trabalhar a gestão de pessoas com base em dados é necessário fugir de achismos e opiniões pessoais. Por isso, é essencial mapear o perfil comportamental de cada profissional da organização. Dessa forma será possível identificar como cada um reage a situações desconhecidas e quais são os traços e tendências de comportamento mais acentuados.
Tecnologias de mapeamento e análise de perfis utilizam questionários para analisar os profissionais de acordo com suas respostas. Esse tipo de metodologia foi amplamente estudada pela Psicologia e validada cientificamente. E quando analisamos especificamente o PDA Assessment, existe um indicador de consistência que assegura uma assertividade dos dados em pelo menos 90%.
Conhecer os perfis comportamentais de todos os colaboradores do time também é uma gestão de crise preventiva, porque auxilia na minimização de conflitos relacionais e melhora o clima organizacional da empresa. Quando a liderança tem essas informações em mãos, é mais fácil de saber as melhores formas de se comunicar, delegar tarefas e alocar perfis complementares juntos.
Outra vantagem de empresas que fazem gestão comportamental é a possibilidade de realizar adaptações no dia a dia com foco no desenvolvimento de cada colaborador, visando a maior eficiência do time em sua totalidade. Isso significa a oportunidade de implementar soluções personalizadas, baseadas em dados, para desafios únicos do negócio. Além de medir o impacto das políticas e programas de RH na performance da empresa.
Para a psicóloga Tamara de Paris, os colaboradores são bastante beneficiados pela análise de perfil comportamental, porque “quando nos apropriamos do nosso perfil, passamos a entender com mais clareza e aceitação o que nos promove e o que nos traz sofrimento. O importante é a pessoa estar atenta às suas potencialidades e colocá-las em prática, assim como observar o que lhe traz prejuízo e pode ser desenvolvido.”
Gerenciar emoções e estilos comportamentais torna-se determinante para uma carreira de sucesso e para encontrarmos felicidade e realização naquilo que fazemos. Em um mundo em constante adaptação, autoconhecimento é um recurso poderoso e manter uma flexibilidade comportamental é fundamental. Em seguida veremos porque escolher o PDA entre todas as metodologias de análise comportamental.
Diferenciais do PDA Assessment para a gestão de pessoas
O PDA baseia sua interpretação em cinco eixos de análise: risco, extroversão, normas, paciência e autocontrole. Este último mede a inteligência emocional e aponta tendências mais racionais ou mais emocionais. Por isso, é mais completo que outras versões sintetizadas. Além disso, com o PDA você possui:
- Indicador de Intensidade do perfil, que indica o nível de flexibilidade do profissional.
- Indicador de Intensidade dos eixos, para medir a intensidade de cada tendência comportamental.
- Indicador de Equilíbrio de Energia, identificando o nível de motivação, estresse e aproveitamento com relação às tarefas atuais.
- Indicador de Consistência, para validar a coerência e validade das informações obtidas.
- Relatórios e gráficos que contemplam a análise completa do perfil comportamental, compatibilidade entre pessoas e cargo, relação entre líder e liderado, entre outros.
Como funciona a aplicação do PDA?
Não tem mistério: o candidato ou colaborador responderá um formulário de, em média, 20 minutos e o relatório é emitido imediatamente. O questionário é dividido em duas perguntas: a forma que o profissional se vê e como ele avalia ser visto. E ele deverá escolher dentre as palavras descritivas apresentadas.
O relatório individual apresenta um descritivo do Perfil Natural: como a pessoa tende a se comportar em sua essência frente a situações desconhecidas, seu estilo gerencial e de vendas, norteadores para liderar efetivamente essa pessoa, seus pontos fortes que podem se converter em limitações e aspectos para lhe motivar. Além do Perfil Adaptado: aquelas características comportamentais que possuem esforço consciente para adaptar-se ao que o local demanda.
PDA no recrutamento, desenvolvimento e retenção
No recrutamento e seleção, é possível aplicar o PDA com todos os candidatos com um plano de créditos ilimitados. O primeiro passo é realizar a construção de cargo dentro da plataforma e, assim, saber a compatibilidade de cada candidato com relação às demandas e soft skills pretendidas pela gestão e RH.
Após uma primeira seleção de currículos com base em hard skills, esse filtro comportamental é essencial para escolher a pessoa certa. Com a avaliação e mensuração desses dados, é possível levar para a etapa das entrevistas apenas os profissionais com chances de performar bem no cargo e com fit cultural com a empresa.
Depois das entrevistas, está na hora de escolher o colaborador ideal. Junto com essa decisão, inicia-se o onboarding e adaptação do profissional. A análise de perfil comportamental servirá como apoio em todas as próximas fases da jornada do colaborador, já que fornece dados precisos sobre as tendências comportamentais, pontos fortes, aspectos que motivam e áreas a desenvolver no profissional.
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