Produtividade e RH: entenda como essa relação impacta a empresa
A forma como as pessoas consomem e como as empresas agem mudou muito ao longo dos anos. Diante de novos desafios e necessidades, passou a ser cada vez mais importante pensar no capital humano como uma forma de diferenciação no mercado.
Além de garantir que o capital humano seja treinado e capacitado, as empresas também devem se preocupar com os níveis de produtividade, já que equipes mais produtivas geram mais rentabilidade e lucratividade para a empresa.
Assim, sendo esse um dos papéis do RH, vale a pena entender como o nível de produtividade impacta, de fato, o negócio. Então, continue lendo este post e confira qual é a relação entre produtividade e RH!
O papel da felicidade na motivação
Uma pesquisa realizada pelo Social Market Foundation e um centro da Universidade de Warwick revelou que funcionários felizes são cerca de 12% mais produtivos, podendo alcançar o máximo de 20%. Já a infelicidade pode gerar um efeito negativo na produtividade e pode durar até dois anos inteiros.
A felicidade, inclusive, está diretamente relacionada ao engajamento e interesse. A mesma pesquisa mostrou que funcionários mais felizes são mais dedicados e apaixonados por suas funções.
Diante disso, algumas empresas já experimentaram benefícios de investir em ter funcionários mais felizes. De acordo com a Gallup Business Journal, a Fabrick CAT obteve 600% de retorno sobre o valor investido na política de felicidade no trabalho.
Isso significa uma execução de tarefas mais adequada, graças à elevação dos níveis de motivação de uma forma geral.
A relação entre motivação, produtividade e RH
Nesse sentido, vale a pena considerar uma relação muito importante: aquela que existe entre motivação, produtividade e RH.
Para entender isso, é importante levar em consideração que funcionários mais felizes são mais motivados. Basicamente, eles sentem mais prazer em realizar suas tarefas e, principalmente, o fazem com um propósito maior.
E esse ganho de motivação gera mais engajamento, ou seja, os funcionários estão mais dispostos a fazer o que precisa ser realizado dentro do prazo e dos níveis especificados. Quanto a isso, a produtividade também melhora.
Enfim, mais motivação significa menor abandono de tarefas, além de menos tempo necessário para entregá-la. Além disso, o ganho de engajamento e interesse colabora para que os funcionários errem menos e, com isso, ganhem mais em produtividade.
De fato, uma análise da Gallup Organization mostrou que empresas com um grande nível de engajamento tendem a ser até 22% mais lucrativas do que as com níveis mais baixos.
Também, funcionários que são mais engajados têm 81% a mais de chances de se tornarem clientes fiéis às marcas. Com isso, empresas com alto engajamento podem conseguir o dobro de faturamento do que as empresas que não atingem esses níveis.
Mesmo assim, em todo o mundo apenas uma pequena parcela de todos os empregados estão realmente engajados, indicando uma deficiência das empresas em trabalhar esse ponto.
Então, chegamos ao último elo dessa relação: o RH. Para que tudo isso seja possível, é fundamental garantir que a gestão de pessoas seja feita não apenas de maneira correta, mas também de forma altamente estratégica.
Para isso, o RH precisa estar menos ligado à ouvidoria e precisa ser mais pró-ativo, tanto para reter talentos quanto para formar líderes e para aumentar a produtividade de maneira geral.
As ferramentas mais adequadas
Quando o assunto é a felicidade e a motivação dos colaboradores, oferecer vale-transporte, vale-cultura e até mesmo happy hours é uma prática vista com bons olhos. Mas, nesse caso, o desafio do RH diz respeito a como garantir que todos esses fatores levem, efetivamente, a um nível produtivo maior.
Quanto a isso, algumas ferramentas podem ajudar a análise de resultados e, a partir daí, a inferência a respeito do nível de motivação dos colaboradores.
Uma ferramenta de gerenciamento de plano de carreira — como a Fuel 50, por exemplo — não apenas favorece o engajamento dos colaboradores, mas também permite a identificação de quais são os fatores motivadores. Além de definir mais claramente trajetórias para a carreira.
Por outro lado, uma ferramenta do tipo Personal Development Analysis (PDA) permite medir competências, nível de informação, consistência e medição de inteligência emocional.
Assim, após aplicar ações motivadoras, é possível comparar os resultados de antes e depois, para identificar quais foram as mudanças na realidade e na produtividade desses colaboradores.
Já uma opção como o MyPDACoach ajuda a gestão a cuidar do desenvolvimento comportamental dos colaboradores.
Trata-se de um medidor quanto às ações de motivação. Afinal, quanto mais efetivas elas forem, mais engajados os funcionários se tornam — inclusive, do ponto de vista produtivo.
Assim, o ganho de engajamento se traduz no interesse maior pela busca de melhorias de carreira e de conhecimento, em geral.
O Questionário de Resiliência, por sua vez, traz insights poderosos sobre a eficiência de um colaborador e características importantes, como a adaptabilidade e a inteligência emocional.
Se os fatores de motivação estiverem funcionando, vão aparecer em forma de melhora de todos esses níveis. Com isso, os colaboradores ficarão mais felizes e, a partir daí, mais produtivos.
Por fim, a ferramenta de Dilemas de Gestão é importante para acompanhar líderes que causam impacto direto e relevante em toda a equipe.
A partir do uso adequado dessa ferramenta, é possível entender como líder motiva e se relaciona, gerando aumento nos níveis produtivos. Dessa forma, as ferramentas servem para medir, direta ou indiretamente, a taxa de conversão entre ações motivadoras e trabalho em si.
A partir disso, fica mais fácil identificar quais são as áreas mais deficientes e, principalmente, quais são as ações com melhores resultados, e é possível fortalecer a relação entre produtividade e RH.
Enfim, o fato é que produtividade e RH estão ligados porque, quanto melhor é a gestão de pessoas, mais felizes, motivados e engajados os colaboradores ficam. Isso faz com que eles sejam mais produtivos, impactando a empresa positivamente.
Para conseguir esse tipo de resultado, entretanto, algumas ferramentas de medição, acompanhamento e transformação são necessárias. A partir da sua aplicação, o setor de RH fica mais estratégico, e o ganho consistente de produtividade passa a ser uma realidade.
E aí, quer aproveitar essas ferramentas? Então agora entre em contato com a Grou e descubra como podemos mudar para melhor a sua gestão de pessoas!