Turnover: como afastar o fantasma da rotatividade da sua empresa

O turnover pode ser um sinal de que algo não vai bem dentro dos processos da empresa e está afastando ou provocando o desligamento de um alto número de colaboradores. 

Mas, além de trazer esse alerta, a rotatividade também traz impactos para a organização. Isso porque a saída de um colaborador acaba refletindo nas finanças, uma vez que existe a necessidade de cobrir os custos relacionados às despesas com a rescisão, e também no desempenho da equipe, que acaba tendo um retrabalho, precisando realizar novos processos seletivos e treinamentos de colaboradores. 

Por isso, neste artigo, você vai descobrir 3 estratégias que podem ajudar, de uma vez por todas, a afastar o fantasma do turnover da sua empresa. 

 

O que é o turnover?  

O turnover, traduzido do inglês, significa rotatividade e, de maneira bem simplificada, é a relação entre o número de contratações e desligamentos, em comparação com o número total de colaboradores da organização. Quando o número está elevado, é preciso acender o sinal de alerta! 

Se o número de saídas na sua empresa está elevado, é necessário fazer uma análise,  relacionando esses dados, a gestão que está sendo realizada e as decisões que foram tomadas pela empresa durante aquele período, para assim, conseguir ter uma percepção do que está acontecendo. 

Estar atento à rotatividade é crucial para a saúde e o sucesso nos negócios, pois o alto número de saídas pode estar relacionado, em alguns casos, à falta de retenção de talentos. 

 

Quais os tipos de turnover? 

O movimento de saída dos colaboradores não está dividido apenas em pedidos de desligamentos e demissões. Existem quatro tipos diferentes de turnover:

Turnover voluntário: quando o colaborador pede o desligamento da empresa e geralmente acontece por diferentes motivos, como insatisfação com a posição ocupada no ambiente de trabalho ou remuneração. 

Turnover involuntário: a empresa faz o desligamento do colaborador e entre os motivos para essa decisão podem estar baixo desempenho, problemas financeiros do negócio, dificuldade de relacionamento com a equipe…

Turnover funcional: acontece quando um profissional, que já tinha um desempenho baixo, pede para sair. Neste caso, a empresa acaba não tendo custos com a demissão e tem a oportunidade de contratar alguém com perfil aderente ao cargo. 

Turnover disfuncional: é quando a empresa perde um profissional de alto rendimento, pois acabou não sendo capaz de reter esse talento. A saída desse colaborador pode trazer impactos, como uma queda na produtividade ou na qualidade do serviço, por exemplo. 

 

3 passos para ajudar a reduzir o turnover

A rotatividade nas empresas é um fator que precisa ser acompanhado de perto para evitar impactos nos resultados do negócio. Para ajudar a reduzir esses índices, algumas estratégias podem ser adotadas e integradas aos processos da organização. Confira:

Aprimore o processo de R&S

Para ajudar a reduzir o índice de saídas de profissionais da empresa, muitas vezes, é preciso investir na melhoria na forma de ingresso, ou seja, no processo de recrutamento e seleção. 

Conhecer a cultura organizacional da empresa e estabelecer um planejamento com base nos objetivos e metas da organização pode ajudar no momento de atrair os profissionais com o perfil mais aderente ao seu negócio. Desenhar cargos com as competências comportamentais mais demandadas e valorizadas é essencial para a busca de talentos que tenham o match com a empresa. 

Quando colocamos as pessoas certas nos lugares certos, elas conseguem desempenhar o seu trabalho de forma mais eficaz, se tornando mais engajadas, motivadas e produtivas, pois sentem que aquela função está alinhada aos seus objetivos enquanto profissionais.  

 

Valorize os talentos

Uma pesquisa realizada pela FIA Employee Experience (FEEx), revelou que a falta de apoio no desenvolvimento da carreira e a ausência de reconhecimento – seja financeiro ou não – são as principais frustrações dos profissionais que deixam ou querem deixar logo seu emprego. 

Assim, uma das formas de diminuir a rotatividade nas organizações é, justamente, promover o desenvolvimento e valorização dos talentos. Como a pesquisa indica, nem sempre o reconhecimento esperado está relacionado às questões financeiras. Dessa forma, ter um plano de desenvolvimento individual para os profissionais da organização também é uma maneira de motivá-los, pois mostra que eles têm espaço para buscar o autoconhecimento, aprender novas habilidades comportamentais e ainda crescer na carreira. 

Por isso, não basta apenas contratar os melhores profissionais do mercado, é preciso saber retê-los, para que, assim, a empresa tenha times engajamentos e de alto rendimento e, consequentemente, se torne mais competitiva no mercado em que atua. 

 

Invista em People Analytics

A tecnologia tem sido forte aliada na gestão de pessoas e o People Analytics é responsável por ajudar a promover uma grande revolução na área. Com essa ajuda, é possível tomar decisões estratégicas, usar dados e métricas para antecipar tendências e trabalhar de forma eficiente as questões que envolvem a gestão de pessoas nas empresas. 

Dessa forma, o People Analytics vem sendo utilizado na organização, coleta e análise de dados em relação ao comportamento de profissionais de diferentes com o objetivo de contribuir para a tomada de decisão dentro da empresa.

Ao fazer essa análise, é possível reduzir o tempo de R&S, aumentar a qualidade das contratações, aumentar o desempenho geral dos times, público interno, além de identificar a insatisfação ou desmotivação por parte dos colaboradores, o que pode dar início a um movimento de rotatividade, por exemplo. 

 

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