Foto: Dylan Martines | Reuters
O autoconhecimento tem ganhado destaque desde que a ginasta norte-americana Simone Biles, 24 anos, decidiu não disputar as finais de times e individual geral de ginástica artística, nas Olimpíadas de Tóquio.
Simone era a grande favorita à medalha na sua categoria. Já conquistou mais de 30 medalhas, entre os jogos Olímpicos e Mundiais. Está próximo de escrever o seu nome na história das Olímpiadas: apenas quatro pódios a distanciam do feito histórico de se tornar a atleta mais premiada de todos os tempos.
Mas Simone decidiu que era a hora de parar e colocar a sua saúde física e mental em primeiro lugar. O autoconhecimento nos dá ferramentas que permitem identificar quando situações que vivenciamos não nos fazem bem e podem prejudicar nosso bem-estar físico e mental.
Logo no início da disputa de times, a atleta demonstrou que algo não estava bem. Conhecida por saltos perfeitos e precisos, Simone não conseguiu executar o primeiro movimento com perfeição e recebeu uma nota baixa.
“Eu tinha que fazer o que é certo para mim e não colocar em risco minha saúde e meu bem-estar. Por isso decidi dar um passo atrás e deixar [meus colegas de equipe] fazer seu trabalho”, afirmou a ginasta aos repórteres que acompanhavam a disputa.
A partir daquele momento, o mundo estava à frente de uma situação que, aos poucos, vem ganhando espaço, seja no esporte ou em outros meios: a saúde mental no topo do pódio.