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O que é resiliência no trabalho e como ela impacta os colaboradores?

Resiliência tem sido uma das habilidades mais procuradas e valorizadas em executivos de alta performance, ocupantes de cargos de médio e alto escalão. Mas o que é resiliência no trabalho e como desenvolvê-la?

Com o conceito emprestado da física, resiliência é a capacidade de suportar pressões e impactos, absorvendo-os, assimilando as lições que eles trazem, e retornando ao estado original mais forte e maduro.

Sua falta impacta negativamente os colaboradores, pois as pressões do mundo corporativo só aumentam, fomentadas pela prática de mercado que consiste em fazer mais com menos, produzir em alto nível e com baixos custos. Essa prática atinge todos os setores, desde a produção até a alta direção — portanto, o desenvolvimento de resiliência é uma atitude necessária para o bom funcionamento da organização e a performance de sua equipe.

Com reflexos além da produtividade, a resiliência beneficia também os relacionamentos, o trabalho em equipe e a comunicação, tornando-a mais assertiva e objetiva.

Neste post, vamos abordar o que é resiliência no trabalho, por que a evolução do mercado aumentou a exigência dessa habilidade, e como a tecnologia pode oferecer ferramentas ao RH para disseminar o conceito e estimular seu desenvolvimento. Acompanhe!

A evolução do trabalho ao longo dos anos

Não é preciso voltar muito no tempo para perceber a evolução do trabalho no Brasil, considerando que a utilização da internet no mundo corporativo se deu há menos de 20 anos.

A revolução proporcionada pela utilização de e-mails corporativos, plataformas de pesquisa, compartilhamento de arquivos e ferramentas de marketing associadas às redes sociais trouxe a necessidade de adaptação dos profissionais, desenvolvimento de líderes e colaboradores.

O trabalho em home office se expandiu, com profissionais alcançando posições em diferentes países, trabalhando de casa. O mercado consumidor aumentou seu nível de exigências, em virtude do maior acesso a informações e produtos.

Esse cenário provocou o aumento das pressões por produtividade, excelente atendimento e preços mais baixos, principalmente pelo crescimento da concorrência. O consumidor começou a se comunicar com as marcas e passou a exigir alterações nas empresas — que, por sua vez, repassam essas demandas a sua equipe.

A necessidade de mudanças aumentou a pressão exercida sobre os colaboradores, especialmente gestores e o alto escalão, exigindo o desenvolvimento de características indispensáveis nesses profissionais.

Resiliência: ontem e hoje

A carência dessa habilidade no mundo corporativo sempre existiu, embora tenha alcançado notoriedade mais recentemente: com o aumento das cobranças, as atenções se voltaram para o seu desenvolvimento.

A resiliência nas corporações tem papel fundamental para capacitar colaboradores a lidar com pressões e impactos, absorver lições importantes e alcançar os níveis de produtividade necessários ao perfeito atendimento das exigências do consumidor.

O profissional pode ter o perfil correto e estar alocado na função certa, no entanto, se não tiver desenvolvido resiliência, sua performance ficará comprometida. Um dos maiores males mundiais, o estresse, só poderá ser evitado e administrado de maneira eficiente por meio do desenvolvimento dessa habilidade.

O ser humano não possui a capacidade de mudar suas características comportamentais tão rapidamente a ponto de acompanhar a velocidade da tecnologia, mas é possível usar soluções tecnológicas como suporte para identificar como andam essas habilidades e quais aspectos devem ser trabalhados.

Conquistar resiliência no trabalho é prioridade para empresas e profissionais — hoje mais do que em toda a história corporativa.

O papel do RH para estimular a resiliência

A área especialista em pessoas tem importância fundamental na disseminação do conceito e deve estimular o desenvolvimento da resiliência. Dotado de ferramentas de mensuração de habilidades técnicas, o RH precisa buscar instrumentos para medir também as habilidades comportamentais.

A gestão de pessoas não é atribuição exclusiva do RH, mas também dos gestores e executivos do alto escalão. Obviamente que o RH, tendo acesso a uma ferramenta de avaliação comportamental, poderá indicar o caminho e assessorar outros gestores na identificação das habilidades comportamentais, auxiliando a todos no início do ciclo do autodesenvolvimento.

Esse ciclo gera resultados em curto prazo, mas, para que isso aconteça, é necessário que o profissional pratique o autoconhecimento, desenvolva autocontrole e aprenda a lidar com o estresse.

Tudo isso vai promover melhorias consideráveis nos relacionamentos e no trabalho em equipe, com reflexos positivos no ambiente da empresa e nos níveis de produtividade em todos os setores. A melhora no clima organizacional funcionará também como fator motivador para o desenvolvimento de líderes que, no futuro, estarão capacitados a tomar boas decisões.

O poder da tecnologia na resiliência

Como já dito, o ser humano não tem tanta velocidade em promover mudanças comportamentais, se comparado à tecnologia, mas é ela que tem ajudado empresas e profissionais a identificar os níveis dessas habilidades.

Afinal, em poucos anos as várias mudanças no mercado vêm chamando a atenção de profissionais da área, e a tendência é que essas transformações se intensifiquem em velocidade ainda maior.

As tecnologias na gestão de pessoas têm mostrado resultados impressionantes, aumentando os níveis de produtividade e estimulando a competitividade.

Quando aplicada ao desenvolvimento profissional, a tecnologia é capaz de mapear o perfil de resiliência com base em 8 aspectos comportamentais, e — o melhor — traz dicas de desenvolvimento relacionadas a cada um dos aspectos, orientando e mostrando o caminho para o profissional alcançar seus objetivos.

Orientação ao desafio, autoconfiança, otimismo e direção a um propósito são alguns desses aspectos, que, após trabalhados pelo profissional, aumentarão sua capacidade de alcançar objetivos e manter alta concentração, proporcionando ganhos de tempo, otimização de recursos e melhor estabelecimento de metas.

O mapeamento de habilidades comportamentais pode impulsionar a capacidade da empresa de identificar talentos, orientando sua alocação em funções estratégicas, o que minimiza as possibilidades de insucesso.

Vários problemas crônicos enfrentados pelo RH encontram solução na aplicação da tecnologia de avaliação comportamental. Identificação e retenção de talentos, redução do turnover, melhoria do clima organizacional e desenvolvimento de líderes são aspectos importantes do papel de um RH estratégico dentro da organização.

A avaliação comportamental pode, ainda, ser aplicada em uma das atribuições que mais sofre com a subjetividade do julgamento humano: os processos de recrutamento. Trazendo a possibilidade de avaliar a resiliência de candidatos no momento do processo seletivo, a tecnologia aperfeiçoa o trabalho do RH e gera contratações mais adequadas.

Essa possibilidade reduz os custos do recrutamento, impulsiona a assertividade, minimiza a insegurança inicial do colaborador recém-admitido e aumenta as chances de êxito. Isso se traduz em mais resultados alcançados em menor espaço de tempo.

Não por acaso a resiliência tem atraído tanta atenção: uma habilidade que traz tantos benefícios aos colaboradores e às organizações, com certeza, não poderia passar despercebida.

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