Profissionais da tecnologia: saiba como contratar, reter e desenvolver
Sua empresa enfrenta dificuldades em contratar, reter e desenvolver profissionais da área da tecnologia? Saiba que esse não é um caso isolado do seu negócio e que é possível ter sucesso nesses processos adotando medidas práticas e efetivas!
Recentemente, em pesquisa realizada pela Robert Half, 86% dos CIOs (Chief Information Officer) disseram se preocupar com a retenção dos profissionais de TI. Além disso, 54% revelaram aumento nas taxas de turnover desde a pandemia e 46% pretendem contratar ainda em 2022. Ao mesmo tempo, um levantamento da Softex projetou um déficit de mais de 400 mil vagas da área só neste ano.
Dados como esses nos mostram uma realidade complexa não só para as big techs e fintechs do país, mas para empresas de todos os setores que necessitam de mão de obra especializada para implementar, aprimorar ou mesmo ampliar o uso de tecnologias e inovação em seus produtos, serviços e processos. Então, como vencer os desafios de atração, retenção e desenvolvimento dos profissionais da tecnologia?
Além de entender as razões que estão por trás do fenômeno, é necessário colocar em prática ações que melhorem significativamente os resultados da gestão desses profissionais. Conheça abaixo os principais desafios e possíveis soluções para essas demandas!
Recrutamento e seleção: construção da vaga
O “óbvio” precisa ser bem informado.
Um bom processo de recrutamento e seleção de profissionais da tecnologia exige muita assertividade em todas as etapas, mas a fase de atração impactará em todo o andamento. Por isso, é fundamental que já na construção da vaga, quando o RH e gestores técnicos elaboram o escopo do cargo, exista um alinhamento sobre as reais demandas a serem desempenhadas pelo colaborador.
Ou seja, muitas vagas são construídas sem estratégia, contendo informações que não condizem com as funções que o profissional desempenha no cotidiano ou com dados incompletos. Assim, o papel do recrutador, juntamente com o gestor responsável, é se apropriar do máximo de conhecimento sobre a área e atividades, a fim de traduzir de forma assertiva as necessidades da empresa, setor e vaga.
Recrutamento e seleção: salário e benefícios
Bons profissionais buscam bons salários.
Também é essencial que as empresas se atentem ao fato: o mercado exterior entra como forte concorrência na busca por profissionais da tecnologia, tendo a vantagem competitiva de oferecer salários em dólar e com o bônus do regime remoto - modelo que ganha a preferência e pode se tornar fator decisivo na hora do candidato responder a uma proposta.
Portanto, oferecer salários justos e competitivos, com benefícios atrativos e possibilidade de bonificação é muito importante. Junto disso, proporcionar regimes de trabalho flexíveis e tecnologias de ponta aumenta as chances do profissional se interessar pela vaga e pode ser o diferencial para que o processo seletivo avance.
Recrutamento e seleção: employer branding
Por que trabalhar na sua empresa?
Muitas empresas já estão atentas na etapa de construção da vaga e também oferecem salários atraentes, ainda assim, não obtêm sucesso nos seus processos seletivos. Nesse contexto, o que pode estar deixando a desejar é a falta ou o baixo investimento em employer branding.
Entenda a importância do employer branding aqui.
Em suma, os negócios que não investem na cultura e, consequentemente, na reputação de sua marca empregadora, tendem a ter menos êxito no recrutamento e seleção. Isso porque na lógica da alta demanda de vagas e poucos profissionais disponíveis, aqueles que estão buscando oportunidades dão prioridade para as empresas que possuem autoridade e boas referências no mercado.
Retenção e desenvolvimento: cultura organizacional
Ambientes saudáveis estimulam a permanência.
Se sua empresa já realiza processos seletivos assertivos, mas enfrenta desafios de retenção e desenvolvimento dos profissionais da tecnologia, é chegada a hora de encarar os problemas internos do negócio. E, neste ponto, a prioridade é entender a cultura da organização: desde os gaps aos potenciais de melhoria.
Aqui, é necessário compreender que o perfil dos profissionais mudou. Independente da área em que atuam, eles buscam por ambientes com uma cultura bem alinhada, sólida e estimulante, que valoriza o bem-estar, a saúde mental e o desenvolvimento dos colaboradores. Sendo assim, se a rotatividade está alta, talvez seja o momento de entender se existem problemas de cultura ou como ela é percebida pela equipe.
Retenção e desenvolvimento: feedbacks constantes
O desenvolvimento passa por feedbacks construtivos.
Profissões ligadas à tecnologia passam por transformações frequentes e exigem o mindset do desenvolvimento constante. Dessa forma, os profissionais da área se sentem mais engajados e motivados em ambientes de trabalho que proporcionam feedbacks construtivos, bem elaborados e com regularidade.
Por essa razão, oportunizar avaliações de desempenho e feedbacks assertivos contribui não apenas para a performance e produtividade do profissional, como também para a construção de uma boa jornada do colaborador. E, assim, o desenvolvimento e retenção aparecem como uma consequência lógica.
Retenção e desenvolvimento: aprendizado contínuo
Aprender mais, aprender sempre.
Como dito anteriormente, a área da tecnologia tem uma exigência muito maior quando o assunto é desenvolvimento. E para que os profissionais consigam acompanhar as mudanças constantes que acontecem no meio, é indispensável que estes sigam uma trajetória de aprendizado contínuo.
As empresas que se preocupam com essa demanda de mercado oferecem estímulos para que os colaboradores se desenvolvam. Já aquelas que pensam além, não apenas oferecem subsídios para o desenvolvimento, como adotam tecnologias e ferramentas de ponta, capazes de ampliar os conhecimentos do colaborador e otimizar o trabalho. Essa combinação é essencial para reter os talentos e gerar melhores resultados para o negócio.
Contrate, desenvolva e retenha profissionais da tecnologia!
Tecnologia para fomentar mais tecnologia.
Sim, a gestão de pessoas do nicho tecnológico pode ser ainda mais desafiadora no contexto do mercado brasileiro. Mas saiba que é possível torná-la mais ágil, assertiva e econômica quando apoiada em tecnologias que mapeiam soft skills.
Engana-se quem pensa que por se tratar de uma área com alta exigência de domínio técnico, as habilidades comportamentais devem ficar em segundo plano. Pelo contrário, o uso de dados comportamentais pode ser o fator determinante para o sucesso das ações de recrutamento e seleção, desenvolvimento e retenção.
É crucial compreender que a mesma precisão e efetividade que a sua empresa busca nos profissionais, deve ser a precisão e efetividade que a sua empresa entrega desde o processo seletivo. E, para isso, basta conhecer o PDA e transformar toda a sua gestão de pessoas com o suporte da Grou!